terça-feira, 26 de novembro de 2013

Descarte consciente de medicamentos

Quem nunca fez a limpeza do armário e se deparou com um “monte” de remédios vencidos. A maioria certamente os jogou no lixo comum, na pia ou no vaso sanitário, contribuindo para que eles contaminassem solos e cursos d’água com substâncias químicas. Mais ainda, colocando em risco a saúde das pessoas que tivessem contato com esses materiais. 
O problema consiste em que, após o uso desses compostos, surgem as sobras, que possuem alto potencial de poluição do meio ambiente e de intoxicação, se forem ingeridos.Ainda segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), são jogados no lixo entre 10 mil e 28 mil toneladas de medicamentos por ano pelos consumidores. E esses resíduo não tem para onde ir.Sendo assim,
os destinos mais frequentes de descarte de medicamentos vencidos são o lixo comum e o 

vaso sanitário.
Com o acúmulo de sobras de medicamentos nas residências aumenta-se o risco de descarte incorreto. Uma solução interessante para minimizar o acúmulo de medicamentos seria a adoção do fracionamento ou a adequação da quantidade de medicamentos na embalagem, por parte da indústria, para conter somente o necessário ao tratamento evitando as sobras.Outra sugestão seria a criação de políticas públicas de responsabilização dos fabricantes e fornecedores pelo recolhimento e destinação adequada para os resíduos de seus produtos e serviços, através da edição de normas compulsórias e concessão de incentivos para o seu cumprimento. 

Enquanto não for possível a criação de um gerenciamento eficaz de descarte de resíduos medicamentosos gerados nas residências, se faz necessário orientar a população sobre as consequências do descarte indevido de medicamentos, através de programas educativos ou campanhas de arrecadação de medicamentos em desuso, que poderiam ser reaproveitados dependendo das suas condições de apresentação ou encaminhados aos órgãos de saúde competentes (postos de saúde, hospitais, farmácias) para descarte adequado.

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